A
INTUIÇÃO E A CALCULADORA
Rachel
Winter
As mulheres sempre se gabaram de possuir intuição,
essa capacidade de pressentir um acontecimento ou de conhecer uma
pessoa apenas ao vê-la de relance. A intuição feminina seria algo
assim como um poder advinhatório, no bom sentido da palavra. Na
realidade, é muito mais do que isso, e os homens também a possuem.
A intuição é um tipo de conhecimento, reconhecido por grande
número de filósofos e arduamente estudado por eles. E o mais
importante: é por meio da intuição que chegamos a conhecer a Deus.
Mesmo os povos mais primitivos, tateando na dimensão espiritual,
têem a intuição da existência de um ser supremo, criador de todas
as coisas.
Caminho
de ida e volta - Deus, também, se manifesta
a nós através de nosso conhecimento intuitivo. Ao nos sentir
tocados por uma frase bíblica, recebendo o impacto de sua mensagem -
como se fosse direcionada especialmente para nós, para solucionar
aquele problema que nos aflige naquele exato momento - essa recepção
é realizada através da intuição. Ao contrário do conhecimento
racional, científico e matemático que só se processa no nível da
razão e com métodos comprobatórios.Tanto é que o filósofo
francês Blaise Pascal, inventor da calculadora e da roleta, criou-as
para provar que cálculos matemáticos, operações racionais,
portanto, poderiam muito bem ser executados por uma máquina. O
conhecimento de cunho espiritual, bem como o próprio conhecimento de
Deus (pois Deus é espírito) seria possível somente através de
outro canal cognitivo (do conhecimento), ou seja, o da intuição.
O
coração tem razões... - Daí, a frase: o
coração (a intuição) tem razões que a própria razão
desconhece. De vez que, através somente da razão, é impossível
chegar-se a Deus. As mulheres podem continuar se vangloriando dessa
sua capacidade de conhecer através do coração. O saber lógico,
racional e científico é maravilhoso para as coisas terrenas. Mas
possui fôlego curto por esgotar-se na dimensão material. Quando
estruturada somente na razão, a pessoa torna-se limitada porque
deixa de lado a sabedoria divina revelada pela palavra de Deus.
Limita, também, o seu destino pois “a lei chamou deuses àqueles a
quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura não pode ser
anulada).”(João 10:35).
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