sexta-feira, 24 de outubro de 2014


                                    OS MÉTODOS SÓRDIDOS DO PT


                                                                                                  Rachel Winter
Não há o que sirva para a presidenta Dilma nesta campanha eleitoral. Note-se que quando a também candidata à presidência da República, no primeiro turno, Marina Silva, não quis rebater as injúrias a ela imputadas por Dilma e seus correligionários e marqueteiros do PT, dizendo que "oferecia a outra face"; Dilma afirmou que a presidência não é para "coitadinhos". Podemos entender, então, que é para os espertalhões? Mas, ela ignora que, aos cristãos, não interessa vencer às custas de métodos sórdidos e de mentiras. A vitória virá no dia certo, transparente e límpida, firmada nas forças do bem e da verdade.

Demonstrou, com essa observação, não entender o significado de não "pagar o mal com o mal" ....... porque agressividade é a arma mais usada por ela própria e pelo partido dos trabalhadores do mal. Recentemente, quando o seu oponente neste segundo turno, Aécio Neves, resolveu contestar os métodos sórdidos usados na campanha eleitoral à presidência pelo segundo turno, ela e seus correligionários afirmaram que ele a estava desrespeitando. Afinal, além de não conhecer os princípios do cristianismo que nos manda "fazer o bem aos que nos perseguem e maltratam", posiciona-se claramente ao lado do mal, torcendo a verdade dos fatos e distorcendo as palavras do candidato Aécio. Afinal, cristãos ou não-cristãos, os políticos têm que respeitar a verdade. Com a mentira esbofeteiam o povo que, ingenuamente, se vê envolvido nas tramas sórdidas do seu partido - o PT. 

Ninguém mais aguenta tanta distorção de palavras em prejuízo da verdade. É do conhecimento geral que a maioria dos votos do PT, atualmente, em Dilma, são de pessoas simples, de baixo nível cultural. Fato comprovado por dados estatísticos. Bastou o Aécio citar esse mesmo fato para distorcerem suas palavras afirmando que ele estava contra os nordestinos, de vez que foi no Nordeste, região onde o número de analfabetos funcionais é grande, uma das maiores votações obtidas por Dilma, leia-se PT. Que mentira deslavada! Ele não desrespeitou os nordestinos, apenas citou dados estatísticos.  (Registro aqui o meu lamento pelo bravo povo nordestino, desejando-lhe um futuro abençoado por Deus, com a paz e o progresso que merecem).

Ou seja, nesta campanha eleitoral, a participação de Dilma foi na linha do mal. Todos viram os ataques com as flechas da mentira e da incoerência durante a propaganda eleitoral. Haja vista, o que foi rememorado nos canais de TV, sobre o passado de Aécio quando governador de Minas Gerais, recebeu elogios de Dilma ao confirmar a ótima atuação dele no referido cargo. Reconhecimento obtido até no exterior. Agora, durante a campanha como ele lhe faz sombra, ameaçando vencer as eleições, Dilma, coerente com os métodos sórdidos do PT, coloca-se novamente na linha do mal, desqualificando o trabalho do grande governador que foi Aécio Neves. E o grande presidente que poderá vir a ser. Deus abençoe o nosso país. Deus salve o Brasil do poder dos trabalhadores do mal. "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia."(Mateus 23. 27).


quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Trecho extraído do livro Mensageiras da Ressurreição

                            MARIA MADALENA, A APÓSTOLA DOS APÓSTOLOS

Impressiona a tendência humana de se decidir pelo mal. A fama de Maria Madalena, como pecadora – pros­tituta - é uma mostra exemplar da propensão. Não há, no Novo Testamento, uma palavra sequer que a classifique como tal; o que se sabe é que Jesus expulsou dela sete demônios. Na narrativa de Lucas (8.2), ela aparece inclu­ída entre algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades.

Lillia Sebastiani, estudiosa dos textos evangélicos, acredita que se tratava de misteriosos sofrimentos psicos­somáticos. E, em seguida, propõe: Seja qual for a forma de encarar o problema, se deve sempre identificar uma anomalia. Ao que, acrescentamos e sublinhamos não se tratar, necessariamente, de pecados tais como faltas de natureza sexual como a prostituição. A autora conclui: O seu encontro com Jesus marca a realização da harmonia interior e da plenitude pessoal.

A fama de “Madalena arrependida”, invenção hu­mana, atravessou os séculos. Até hoje o seu nome traz à lembrança - dos menos avisados - a figura da mulher pecadora, sobrepondo-se à da mulher liberta e santifi­cada por Cristo. A mulher que teve a suprema graça de ser a primeira a avistar o Ressuscitado, ficou em segundo plano; sua memória permanece à sombra da pecadora, massacrada, ignorada e suplantada pelo famigerado con­ceito que lhe fora imputado.

A mulher, digna de ouvir a voz do Salvador, na­quele domingo de Páscoa, dizendo: Eu vos saúdo! (Mateus 28.9), e de ser encarregada por Ele de levar a mensagem da ressurreição, foi ofuscada na história cristã por uma calúnia. Ignorada por sua santidade, costuma ser lembrada por uma ignomínia que se apegou ao seu nome. Como se o inconsciente coletivo se tivesse embo­tado diante do acontecido no domingo da ressurreição. As pessoas, tudo indica, tiveram dificuldade para assi­milar o milagre representado pela metamorfose experi­mentada por Madalena: de vítima de opressão satânica, redimida por Cristo e elevada ao papel de deuteragonista da ressurreição (João 20. 1-18), ou seja, aquela que ocu­pou o segundo lugar na cena da ressurreição.

Não posso deixar de abrir um parênteses, aqui, a fim de admirar a tremenda lição que se pode extrair des­sa demonstração do poder transformador de Deus; do milagre dos milagres, que é a operação do poder divino para transformar vidas, anunciado por Cristo: O Senhor [...] enviou-me a curar os quebrantados do coração.
A apregoar liberdade aos cativos, e dar vista aos ce­gos; a pôr em liberdade os oprimidos; a anunciar o ano aceitável do Senhor. (Lucas 4.18.19).

Em Maria Madalena cumpriu-se exemplarmente essa palavra. Ela viu-se, sob a maravilhosa graça de Cris­to, liberta de seu cativeiro e de seus opressores espirituais, para viver a experiência que, no domingo de Páscoa, a le­vou a exclamar: Vi o Senhor! e cumprir o seu mandado a fim de avisar aos apóstolos que o Senhor está redivivo e que poderiam encontrá-lO na Galiléia.

“Apóstola dos Apóstolos”, assim ela é chamada por Bernardo de Claraval, erudito cristão, em seu Sermones in Cantica 81. Título extensivo, também, às outras mulhe­res, que a acompanharam na missão de proclamar o que­rigma da Páscoa, denominadas então de Apóstolas dos Apóstolos. (Continua).

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Emancipação feminina e cristianismo

                             EMANCIPAÇÃO FEMININA E CRISTIANISMO

                                                                                        Rachel Winter



Vasculhando as origens dos movimentos feministas, os quais permitiram à mulher sua integração à sociedade, à liberdade na vida profissional e a autonomia no âmbito político, deparamo-nos com sua origem cristã. Há tempos, o cristianismno ousou desafiar o machismo nas leis e nos costumes. A mudança social operada na vida da mulher não se fez de um momento para outro. Foram necessários mais de dois mil anos para que germinassem as ideias e chegássemos à prática, ainda titubeante. Temos muito a agradecer Àquele que marcou o início de nossa redenção social: Jesus Cristo. Foi Ele quem abriu o caminho para que a mulher tivesse voz ativa na sociedade.

Acéfala – Até bem pouco tempo a mulher ainda era considerada legalmente incapaz. Não podia decidir sobre qualquer assunto, nem assinar documento importante sem a aquiescência do marido, ou do pai ou do responsável. Dentro de nossa sociedade predominantemente machista, a mulher era como que apenas "o corpo" para a reprodução da espécie e as mãos para o trabalho doméstico e a criação dos filhos. Só que esse trabalho não era reconhecido em sua tremenda importância para o desenvolvimento social. Estudar não era costume – o que seria até impossível por se tratar a mulher como um ser acéfalo – sem cérebro.

Quanto ao comportamento sexual era necessário ter cautela, porquanto qualquer deslize poderia custar-lhe a vida.

Na época de Jesus Cristo e no período que O precedeu, caso uma mulher fosse flagrada em situação de adultério, a lei ordenava que fosse apedrejada até a morte. Jesus "implodiu" essa lei ao perdoar a mulher adúltera: "E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério. E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando, e, na lei, nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? (João 8. 3-5). Tomando a palavra, Ele disse: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. (João 8.7b). A mulher foi salva. Jesus, voltando-se para ela, disse: Vai-te e não peques mais (João 8.11b).

Como se pode observar, Cristo não aprovou o adultério; a Ele importava salvar uma vida, impedindo o linchamento. E ensinou que não nos compete julgar, uma vez que ninguém está acima do bem e do mal.

Aquele foi o começo da revolução na vida da mulher. Outros momentos viriam propiciados por Cristo em favor do tratamento da mulher como ser dotada de espírito e inteligência e não, apenas, como um corpo para gerar filhos.

Certa ocasião, permitiu que uma mulher ungisse-O com nardo puro, bálsamo de grande valor. E, ao elogiar o ato, causou espanto aos presentes. Mas, afirmou que ela O estava preparando para a sepultura. Ninguém entendeu o que disse. Somente tempos depois saberiam, quando de sua crucificação na cruz do Calvário. Aquela mulher era Maria, irmã de Lázaro, o qual Ele havia ressuscitado.

O fato citado é apenas um exemplo da liberdade de ação e de palavra dadas às mulheres dentro de Seu ministério. Inúmeras participaram ativamente do trabalho dos apóstolos. A própria mãe de Jesus, Maria, e a mãe de Tiago O acompanhavam em suas peregrinações.

O sofrimento das mulheres, tanto quanto o dos homens, O comoviam e as ajudava nas mais diversas situações. Ressuscitou o filho da viúva de Naim, à caminho do cemitério e o devolveu à mãe. (Lucas 7. 11 a 17).

Há também um fato emblemático na vida de Jesus, o qual contraria o ditado machista que dizia "lugar de mulher é na cozinha" e aconteceu quando Ele repreendeu Marta, por estar muito preocupada com o trabalho da casa enquanto Ele falava sobre a palavra de Deus e à qual Maria, sua irmã, dava mais atenção, e observou: Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada. (Lucas 10.42).

Assim, cabe a pergunta: será que sem o cristianismo a emancipação feminina seria possível? Ou estaríamos até hoje na mesma situação em que se encontram as mulheres muçulmanas e as demais que habitam do outro lado do planeta? silenciosas, enroladas em burcas e sob constantes ameaças de morte por leis cruéis e implacáveis?

Este artigo, inspirado sob a Palavra, foi a semente que deu origem ao livro que escrevi, Mensageiras da Ressurreição.