quarta-feira, 5 de outubro de 2016

ESCRAVAS DA MODA

                                         ESCRAVAS DA MODA

                                                                                Rachel Winter                                     

A mulher atual considera-se livre. As leis realmente a tornaram independente para agir sem necessidade do aval masculino, como acontecia no passado. A sociedade já não se espanta ao vê-la exercer qualquer profissão, mesmo as consideradas tipicamente masculinas. Ótimo! No dia-a-dia, acumulam-se as vitórias no campo profissional.
Mas a mulher libertou-se realmente ? Ou teriam caído apenas as amarras que a prendiam, e ela permanece aturdida sem saber bem o que aconteceu? - O apóstolo Pedro, ao ser liberto da prisão por um anjo, demorou para se dar conta do que havia acontecido, “...parecia-lhe, antes, uma visão”... “Então Pedro caindo em si disse: Agora sei, verdadeiramente, que o Senhor enviou o seu anjo e me livrou da mão de Herodes...Atos 12: 9 e 11. Em muitos sentidos parece que a mulher está tendo apenas uma “visão” da liberdade.
 Ninguém ri
Desconfia-se de sua conscientização sobre o que seja liberdade, por sua servidão à moda, no vestuário e em outros comportamentos sociais. (Como acontecia com nossas avós. Igualzinho!) Todo mundo leva a sério os desfiles de moda. Ninguém esboça um sorriso e muito menos uma sonora gargalhada quando mulheres aparecem com as cabeças (ou outras partes) enfeitadas com penas das mais variadas aves, como se fossem espanadores. Ou embrulhadas em redes de pescador, contorcendo-se como sereias com urticária. Pagam-se fortunas pelas chamadas grandes criações. Há roupas cujo preço equivale ao de um apartamento. E casos até mesmo de universitárias que se prostituem para comprar roupas e bolsas de griffe.
Ameaça à saúde
O corpo tem que ser padronizado, conforme o capricho dos estilistas. Num momento, esquelético. Tipo varapau. Nada de seios. Muitas chegaram a mutilar-se numa mesa de cirurgia para diminuí-los. Agora, voltam para aumentá-los. No afã de emagrecer proliferam os casos de anorexia, bulimia, anemia, etc. (Nossas avós usavam espartilhos para ficarem todas com a mesma silhueta. Cintura fina e ancas largas. Como progredimos!...)  São muitos os exemplos de mulheres famosas vitimadas pela obsessão da magreza: a princesa Vitória, da Suécia - filha da rainha Sílvia, que é brasileira – conseguiu recuperar-se da anorexia, mas chegou a ficar esquelética, Karen Carpenter, do grupo musical Carpenters, não conseguiu sobreviver à mesma doença. A atriz Jane Fonda sofreu de bulimia, mal do qual também era vítima a princesa Diana, da Inglaterra. E olha que robustez e gordura já tiveram seus momentos de glória! Senhoras de “peso” e donzelas rechonchudas ficaram imortalizadas em quadros de grandes pintores renascentistas. – Não tomem esta observação como elogio à obesidade, mas apenas como exemplo da volubilidade da moda. E da capacidade que tem de transformar pessoas em fantoches. Se um famoso estilista assinar um modelo tipicamente circense será o maior sucesso. Com certeza faltará silicone para arredondar as pontas dos narizes femininos.
 Após anos de ostracismo, os seios voltam à moda, siliconados. Com formato, até mesmo, de bolas de futebol. Haja coragem para implantar silicone, essa substância estranha, no corpo. Estranha inclusive, porque a aparência, muitas das vezes, é das mais bizarras.
Nada contra beleza e elegância. Mas, sim, contra a aceitação acrítica da moda que une o ridículo ao grotesco e, o que é pior, à sua idolatria (à qual viveram subjugadas nossas ancestrais). Oportuno é observar as frequentes mortes ocorridas por ocasião de cirurgias estéticas.
Mais recentemente, optou-se pelo uso do tipo de traseiro saliente, o qual deixa a mulher com o corpo desfigurado e semelhante ao das formigas da espécie Tanajura. Já é tempo perceber que a libertação feminina é mais do que uma “visão”, mas, uma realidade que se implantou a duras penas através dos anos. E meditar na Palavra de Deus quando afirma que foi para a “liberdade que Cristo nos libertou.” Portanto, devemos permanecer firmes e não nos submeter novamente ao “jugo da escravidão.” Gálatas 5:1.

















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