ESCRAVAS DA MODA
Rachel Winter
A mulher
atual considera-se livre. As leis realmente a tornaram independente para agir
sem necessidade do aval masculino, como acontecia no passado. A sociedade já
não se espanta ao vê-la exercer qualquer profissão, mesmo as consideradas
tipicamente masculinas. Ótimo! No dia-a-dia, acumulam-se as vitórias no campo
profissional.
Mas a
mulher libertou-se realmente ? Ou teriam caído apenas as amarras que a
prendiam, e ela permanece aturdida sem saber bem o que aconteceu? - O apóstolo
Pedro, ao ser liberto da prisão por um anjo, demorou para se dar conta do que
havia acontecido, “...parecia-lhe, antes, uma visão”... “Então Pedro caindo em
si disse: Agora sei, verdadeiramente, que o Senhor enviou o seu anjo e me
livrou da mão de Herodes...Atos 12: 9 e 11. Em muitos sentidos parece que a
mulher está tendo apenas uma “visão” da liberdade.
Ninguém
ri
Desconfia-se
de sua conscientização sobre o que seja liberdade, por sua servidão à moda, no
vestuário e em outros comportamentos sociais. (Como acontecia com nossas avós.
Igualzinho!) Todo mundo leva a sério os desfiles de moda. Ninguém esboça um
sorriso e muito menos uma sonora gargalhada quando mulheres aparecem com as
cabeças (ou outras partes) enfeitadas com penas das mais variadas aves, como se
fossem espanadores. Ou embrulhadas em redes de pescador, contorcendo-se como
sereias com urticária. Pagam-se fortunas pelas chamadas grandes criações. Há
roupas cujo preço equivale ao de um apartamento. E casos até mesmo de
universitárias que se prostituem para comprar roupas e bolsas de griffe.
Ameaça à saúde
O corpo
tem que ser padronizado, conforme o capricho dos estilistas. Num momento,
esquelético. Tipo varapau. Nada de seios. Muitas chegaram a mutilar-se numa
mesa de cirurgia para diminuí-los. Agora, voltam para aumentá-los. No afã de
emagrecer proliferam os casos de anorexia, bulimia, anemia, etc. (Nossas avós
usavam espartilhos para ficarem todas com a mesma silhueta. Cintura fina e
ancas largas. Como progredimos!...) São
muitos os exemplos de mulheres famosas vitimadas pela obsessão da magreza: a
princesa Vitória, da Suécia - filha da rainha Sílvia, que é brasileira –
conseguiu recuperar-se da anorexia, mas chegou a ficar esquelética, Karen
Carpenter, do grupo musical Carpenters, não conseguiu sobreviver à mesma
doença. A atriz Jane Fonda sofreu de bulimia, mal do qual também era vítima a
princesa Diana, da Inglaterra. E olha que robustez e gordura já tiveram seus
momentos de glória! Senhoras de “peso” e donzelas rechonchudas ficaram
imortalizadas em quadros de grandes pintores renascentistas. – Não tomem esta
observação como elogio à obesidade, mas apenas como exemplo da volubilidade da
moda. E da capacidade que tem de transformar pessoas em fantoches. Se um famoso
estilista assinar um modelo tipicamente circense será o maior sucesso. Com
certeza faltará silicone para arredondar as pontas dos narizes femininos.
Após anos de ostracismo, os seios voltam à
moda, siliconados. Com formato, até mesmo, de bolas de futebol. Haja coragem
para implantar silicone, essa substância estranha, no corpo. Estranha inclusive,
porque a aparência, muitas das vezes, é das mais bizarras.
Nada
contra beleza e elegância. Mas, sim, contra a aceitação acrítica da moda que
une o ridículo ao grotesco e, o que é pior, à sua idolatria (à qual viveram
subjugadas nossas ancestrais). Oportuno é observar as frequentes mortes ocorridas
por ocasião de cirurgias estéticas.
Mais
recentemente, optou-se pelo uso do tipo de traseiro saliente, o qual deixa a
mulher com o corpo desfigurado e semelhante ao das formigas da espécie Tanajura.
Já é tempo perceber que a libertação feminina é mais do que uma “visão”, mas,
uma realidade que se implantou a duras penas através dos anos. E meditar na
Palavra de Deus quando afirma que foi para a “liberdade que Cristo nos
libertou.” Portanto, devemos permanecer firmes e não nos submeter novamente ao “jugo
da escravidão.” Gálatas 5:1.
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