domingo, 8 de junho de 2014

Trecho extraído do livro Mensageiras da Ressurreição

                                       
                     A SITUAÇÃO DA MULHER NOS PAÍSES NÃO CRISTÃOS


Nos países do Oriente Médio, onde predomina o islamismo, bem como naqueles habitados por povos pagãos e materialistas, como Índia e China especialmente, não se deu um passo sequer em direção ao feminismo. A mulher ali continua sendo tão subjugada quanto eram suas ancestrais antes da Era Cristã. As raríssimas exceções servem, apenas, para confirmar a regra geral de violência e opressão. O contraste é gritante, se cotejados com os países cristãos, como Estados Unidos e os mais importantes países da Europa, que integram o bloco do chamado Primeiro Mundo ou Mundo Desenvolvido, - berço do protestantismo e do feminismo – nos quais a emancipação da mulher, há muito, tornou-se realidade.
Tal constatação não deixa de ser óbvia, porque o movimento feminista só poderia mesmo ter grassado em terra cristã, como todo e qualquer movimento que vise à libertação total do ser humano, seja no plano individual, social ou espiritual. Os resultados daí advindos colocam a mulher ocidental séculos à frente da mulher oriental em matéria de cidadania, liberdade individual e modus vivendi. Sem dúvida, é civilização versus barbárie. Tal assertiva não decorre de uma comparação entre culturas, mas, da constatação de uma realidade patente aos olhos de todos, haja vista, a classificação dos países em Desenvolvidos e em Desenvolvimento. Os primeiros, como se sabe, possuem alto nível de desenvolvimento econômico e social, lideram a economia mundial, há séculos, e são os grandes defensores dos direitos humanos e das teorias que deram origem ao sistema político democrático.
Dentre aos países em Desenvolvimento, conhecidos como Segundo e Terceiro Mundo, é curioso notar que se encontram algumas das mais antigas civilizações do Planeta, tais como a Índia e a China, antiquíssimas. A China, agora, começa a dar sinais de progresso econômico, no entanto, na questão de direitos humanos é uma lástima. Um exemplo dessa situação é a perseguição aos cristãos, muitos dos quais encontram-se encarcerados nas prisões do Estado, e os cultos são realizado às escondidas nas casas dos crentes.
Contudo, no momento, a Índia começa a viver novos tempos (não há mal que nunca se acabe, diz o ditado popular) e a despertar para o conhecimento do Evangelho. Há, esperança, também, para todos os outros países, daquele lado do planeta, carentes da luz divina, porquanto discípulos de Jesus Cristo - em cumprimento à Sua Palavra, de ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda a criatura (Marcos 16.15) – já os estão alcançando. Notícias alvissareiras estão sendo anunciadas em solo indiano, por intermédio da Igreja Internacional da Graça de Deus, liderada pelo missionário R.R.Soares e seus ministros. O povo hindu está sendo evangelizado de maneira expressiva por meio da ação direta desses missionários bem como através da televisão, pela RIT – Rede Internacional de Televisão - de propriedade dessa Igreja.
Espada sobre a cabeça - Na maioria dos países do Oriente Médio e da Ásia, não alcançados pelo evangelho, o tempo parou para as mulheres. As leis em vigência permanecem estagnadas desde a era pré-cristã. As penalidades continuam a ser aplicadas com toda a crueldade contra elas, como sempre foram - açoites e pena de morte subsistem ainda neste Terceiro Milênio!
Ainda que a palavra Oriente signifique lugar onde nasce o sol, para as mulheres orientais o sol da justiça ainda não brilhou. A liberdade não abriu suas asas para abrigá-las, dando-lhes o direito de viver com a dignidade que todo ser humano merece. Na maioria daqueles países, o modo de vida das mulheres decorre, ainda, segundo costumes antigos e bárbaros, são vítimas de mutilações e violência sexual, confinamento pela família e casamento forçado. Crueldade é uma palavra que parece ter perdido a sua conotação original, desfeita em lágrimas e transformada no pão das dores, com o qual alimentam a sua desesperança. Elas nunca provaram o Pão da Vida, aquele que é chamado de o Amor de Deus – Jesus Cristo, o Libertador, e não sabem que, para além do horizonte sombrio de suas vidas, existe uma terra que mana leite e mel (Êxodo 3.8), na qual poderão trocar sua pesada carga pelo jugo suave e por um fardo que é leve, (Mateus 11.29), conforme Jesus Cristo nos convida a fazê-lo. Ele, que é manso e humilde de coração, faz-nos conhecer a paz e a tão preciosa liberdade que dele promana. Porque o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade. (2 Coríntios 3.17).
As mulheres muçulmanas, proibidas até mesmo de mostrar o rosto, não podem dirigir ou viajar sozinhas, e têm pouca oportunidade de estudar. Práticas comuns na vida das mulheres ocidentais, podem ser consideradas criminosas para elas, sujeitando-as a sentenças de morte pela Sharia – a implacável lei religiosa dos muçulmanos. É um viver com espada sobre a cabeça.
No estado teocrático do Irã, a responsabilidade criminal começa aos 9 anos de idade para as meninas e aos 15 anos para os meninos. Menores de idade acusados de crimes são alcançados, inapelavelmente, por sentenças de morte. Haja vista, o caso da jovem pintora iraniana, Delara Darabi, condenada à morte aos 17 anos, foi executada na forca seis anos depois, no dia 20 de abril de 2008. Acusada de homicídio, morreu jurando inocência.
Nos países não evangelizados, a direção da vida das mulheres acha-se, efetivamente, nas mãos dos pais ou familiares, enquanto solteiras; depois de casadas passam a ser governadas pelo marido. Persiste, até hoje, o costume dos casamentos arranjados pelos pais.
Assassinato em família - Nas localidades onde vigora a lei da Sharia de modo mais efetivo que as leis institucionais, a mulher acusada de algum crime sexual, às vezes, nem precisa passar pelos tribunais para receber a pena de morte. A própria família encarrega-se de matá-la. São diversos os casos relatados em que o próprio pai, irmãos ou até mesmo a mãe, dá cabo da vida da filha ou irmã. Muitas das vezes, nem precisa ser culpada de crimes considerados graves para ser condenada à morte pelos familiares. Sabe-se de jovens muçulmanas que, por não quererem usar o véu, foram assassinadas pelo pai. Outras, por desejarem escolher livremente com quem casar. Das que são obrigadas a acatar a decisão dos pais ou responsáveis, a maioria vem a conhecer o noivo somente no dia do casamento. (CONTINUA).

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