quinta-feira, 8 de agosto de 2013


                                           MALDADE INEXPLICÁVEL
 
O sociólogo alemão, Alexander Schüller, ao observar os índices alarmantes de violência contabilizados na sociedade, exclama: "Há, em toda parte, uma maldade inexplicável." A observação do sociólogo vem simplesmente enfatizar o que salta aos olhos de todos, diariamente, por meio dos noticiários da mídia e pela experiência pessoal de cada um de nós. Contudo, essa maldade a que se refere Schüller, presente em todos os setores da sociedade – é bom que se destaque – tem mulheres e, também, homens como seus agentes disseminadores. Assim como existem feministas exacerbadas, há machistas tão irracionais quanto elas.
Outra observação importante, uma verdadeira questão de justiça nos lembra que, se há uma parcela da população feminina fazendo mau uso da liberdade, devido ao seu novo status social, existe a grande maioria das mulheres que está obtendo grandes vitórias ao participar ativamente da vida social e política das nações. Essa legião de mulheres vitoriosas está conseguindo desempenhar-se galhardamente de seus compromissos profissionais, ao mesmo tempo em que se desvela na administração do lar e na criação dos filhos.
Quanto à missão da mulher cristã, na sociedade, reconhecemos que lhe compete desempenhar relevante papel na cura da enfermidade social ao fazer uso da liberdade adquirida em Cristo. Certamente, para essa finalidade foi que Jesus a libertou da situação de subserviência em que vivia no contexto social e, obviamente, não para colaborar com o caos social. 
A Palavra nos ensina, ao falar sobre a liberdade cristã: Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. (João 8.36). Quem comete atrocidades e procede loucamente não é livre, mas, voltou novamente para o cativeiro, porque será alcançado, infalivelmente, pela justiça divina e poderá, até mesmo, ter de prestar contas à justiça humana a qualquer momento. Corre, assim, o risco de ter a vida arruinada e de arruinar a vida de outros, destruindo a si mesmo e levando outros consigo.
Devemos, pois, reconhecer a diferença que existe entre a liberdade em Cristo e a do mundo. Uma edifica, a outra confunde, por não estar fundamentada nos valores eternos que são encontrados na palavra de Deus, registrados na Bíblia e sintetizados exemplarmente no Sermão da Montanha, (Mateus 5; 6, 7), os quais brilham como farol em mar revolto, eternamente.
Será que não está mais do que na hora do reconhecimento, unânime, por parte dos cristãos, da emancipação espiritual da mulher? Foram muito claros os sinais que Cristo fez nesse sentido. Urge dar espaço para que a voz da mulher cristã sobreponha-se ao som ruidoso e desarmônico da sociedade promíscua e decadente. A propósito, a escritora francesa Jeanne Deroin, declarou, por volta de 1849, que "a moralidade de uma nação depende, acima de tudo, da moralidade de suas mulheres."
Enquanto as ceifeiras não tiverem reconhecida a sua autonomia espiritual para agir livremente dentro da seara, a sociedade encontra-se em perigo e os cristãos em falta, enquanto rebanhos continuam errantes e sem pastoras.
Lutar por um feminismo sem rancor é uma boa coisa, merece nosso esforço 
e coragem como um alvo digno de ser atingido, ou voltaremos à selvageria característica das sociedades não alcançadas pelo evangelho. Não podemos permitir que os planos de Jesus Cristo, ao determinar a libertação de todo o gênero feminino, sejam embaraçados por influências satânicas. Temos de lutar para que prevaleça a vontade de Deus aqui na terra, prelibando o Reino de Deus entre nós, o qual fala de igualdade e mutualidade no trabalho cristão - entre homens e mulheres. Fala, também, de mulheres levando a mensagem da salvação e da verdadeira libertação para outras mulheres, bem como para a própria família, pois, ministrar à família é prioridade na vida da mulher cristã.
 
 
 

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