O MUNDO FOI MAIS RÁPIDO PARA EMANCIPAR A MULHER
Em 1948, na Declaração Universal dos Direitos Humanos, pela primeira vez, a igualdade dos direitos das mulheres e homens foi explicitamente declarada. Note-se que esse documento brotou em solo cristão, ou seja, nos Estados Unidos - país protestante – nação que se desenvolveu sob a orientação da Palavra de Deus, escorada e fundada sobre a Rocha - em Cristo Jesus. País no qual, pela primeira vez na História foram reconhecidos os direitos da mulher à liberdade individual e social, e ela foi elevada ao status de cidadã. Fato inconcebível e inimaginável no passado. A partir da nação norte- americana, outros países ocidentais e democráticos não demoraram a acatar o seu texto.
Hoje, não existe mais impedimento algum dentro da política, nem em qualquer setor da sociedade para a ação da mulher. Na Europa e nas Américas ela tem livre trânsito e já vem acumulando as maiores vitórias políticas e profissionais. Os exemplos de mulheres vitoriosas, nesses setores, são inúmeros, citaremos apenas alguns deles, como Ângela Merkel, primeira-ministra da Alemanha; Michelle Bachelet, presidente da República do Chile; Cristina Kirchner, presidente da República Argentina. E, Dilma Roussef, presidenta do Brasil. Muitas brasileiras ocupam cargos relevantes dentro do governo como ministras de Estado, sobressaindo o nome da ex-ministra do Meio-Ambiente, senadora Marina Silva.
O empenho da senadora em prol da conservação da Amazônia tem sido reconhecido internacionalmente. Ela está incluída entre as cinquenta pessoas capazes de salvar o planeta. O número de governadoras, deputadas e vereadoras vem aumentando consideravelmente. A quantidade de juízas e promotoras é expressiva, e o STF, pela primeira vez na História, teve na sua presidência uma mulher, a ministra Ellen Grace. Vivemos um momento de efervescência do feminismo. Contudo, ainda está difícil obter consenso sobre a questão em algumas das denominações evangélicas mais tradicionais; e, dentro do catolicismo depara-se com o maior foco de resistência.
Os que ainda hesitam em aceitar integralmente a colaboração da mulher na igreja, talvez, não tenham descoberto uma singela verdade nas entrelinhas do Novo Testamento. De tão singela, tem passado despercebida através dos tempos para a maioria das pessoas, ou seja, a de que Jesus Cristo foi o primeiro feminista da História, e o maior deles.
Ao encerrar o capítulo, deparamo-nos com as palavras de Stephen Barton, a respeito da defasagem entre a Igreja e o mundo, em relação ao modo de encarar a igualdade de direitos entre os sexos:
Para além das falhas de origem humana no meio da comunidade cristã, no entanto, temos motivo de grande alegria ao tomar consciência que a doutrina cristã está na origem de todo o benefício auferido pela sociedade.(Continua).
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