sábado, 4 de maio de 2013

Trecho extraído do capítulo 16 do livro Mensageiras da Ressurreição


            O MUNDO FOI MAIS RÁPIDO PARA EMANCIPAR A MULHER

Em 1948, na Declaração Universal dos Direitos Humanos, pela primeira vez, a igualdade dos direitos das mulheres e homens foi explicitamente declarada. Note-se que esse documento brotou em solo cristão, ou seja, nos Estados Unidos - país protestante – nação que se desenvolveu sob a orientação da Palavra de Deus, escorada e fundada sobre a Rocha - em Cristo Jesus. País no qual, pela primeira vez na História foram reconhecidos os direitos da mulher à liberdade individual e social, e ela foi elevada ao status de cidadã. Fato inconcebível e inimaginável no passado. A partir da nação norte- americana, outros países ocidentais e democráticos não demoraram a acatar o seu texto.
Hoje, não existe mais impedimento algum dentro da política, nem em qualquer setor da sociedade para a ação da mulher. Na Europa e nas Américas ela tem livre trânsito e já vem acumulando as maiores vitórias políticas e profissionais. Os exemplos de mulheres vitoriosas, nesses setores, são inúmeros, citaremos apenas alguns deles, como Ângela Merkel, primeira-ministra da Alemanha; Michelle Bachelet, presidente da República do Chile; Cristina Kirchner, presidente da República Argentina. E, Dilma Roussef, presidenta do Brasil. Muitas brasileiras ocupam cargos relevantes dentro do governo como ministras de Estado, sobressaindo o nome da ex-ministra do Meio-Ambiente, senadora Marina Silva.
O empenho da senadora em prol da conservação da Amazônia tem sido reconhecido internacionalmente. Ela está incluída entre as cinquenta pessoas capazes de salvar o planeta. O número de governadoras, deputadas e vereadoras vem aumentando consideravelmente. A quantidade de juízas e promotoras é expressiva, e o STF, pela primeira vez na História, teve na sua presidência uma mulher, a ministra Ellen Grace.
Vivemos um momento de efervescência do feminismo. Contudo, ainda está difícil obter consenso sobre a questão em algumas das denominações evangélicas mais tradicionais; e, dentro do catolicismo depara-se com o maior foco de resistência.
Os que ainda hesitam em aceitar integralmente a colaboração da mulher na igreja, talvez, não tenham descoberto uma singela verdade nas entrelinhas do Novo Testamento. De tão singela, tem passado despercebida através dos tempos para a maioria das pessoas, ou seja, a de que Jesus Cristo foi o primeiro feminista da História, e o maior deles.
Ao encerrar o capítulo, deparamo-nos com as palavras de Stephen Barton, a respeito da defasagem entre a Igreja e o mundo, em relação ao modo de encarar a igualdade de direitos entre os sexos:

Na esfera da relação entre os sexos, a grande ironia é que os ideais cristãos de liberdade, reconciliação e igualdade estão sendo descobertos e praticados fora da igreja em vez de dentro dela.


Para além das falhas de origem humana no meio da comunidade cristã, no entanto, temos motivo de grande alegria ao tomar consciência que a doutrina cristã está na origem de todo o benefício auferido pela sociedade.(Continua).

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