Professora Roseli Tadeu versus religião afro-brasileira
Em
solidariedade à professora Roseli Tadeu Tavares de Santana, evangélica, vítima
de perseguição religiosa no seu ambiente de trabalho, publico a seguir matéria
extraída do Ubeblogs, com a devida licença do autor. Porquanto, não sei a
quantas anda a liberdade de expressão religiosa, garantida por nossa
Constituição, quando uma professora é execrada publicamente por fazer uma
oração com seus alunos ao entrar na sala da aula. Mais ainda, quando sabemos os
perigos que, atualmente, rondam as escolas e os professores. A mídia tem
registrado frequentes ataques de criminosos às escolas e até de alunos contra
os professores; alguns dos quais sofreram mutilações e escaparam, por pouco, da
morte. As escolas estão se transformando em campos de guerra. Pedir a bênção de
Deus e a paz sobre o ambiente escolar, é crime? Tudo porque algum aluno que
professa outro credo, (não-cristão), se
sente discriminado por isso? Parece que a moda é fazer uso da nossa Carta Magna
não para proteger os cristãos, mas, para persegui-los – perseguição dirigida
especialmente aos evangélicos.
Professora Roseli Tadeu versus religião afro-brasileira
Por Eliseu Antonio Gomes
Perto de onde moro
existe uma agência bancária. O gerente dela tem um problema peculiar e bastante
comum nos centros urbanos. No período da noite, de quase todas as
sextas-feiras, seguidores de religião afro-brasileira depositam pratos de
comida nas áreas externas, no lado que fica próximo de uma encruzilhada de
ruas, no gramado de um jardim da instituição. A prática é o famoso despacho,
mais comumente conhecido como macumba.
O gerente do banco
tomou uma atitude diplomática para resolver esta situação. Contratou uma
empresa de paisagismo e pediu que plantasse, por toda a área em que os
“macumbeiros” acostumaram-se a usar, algumas plantas espinhosas. Então, há seis
meses, na medida em que a nova vegetação cresce e ganha formas pelas mãos e
tesoura do paisagista, a agência bancária ganha vista mais apreciável aos que
passam diante dela e na mesma proporção as oferendas religiosas pararam de ser
postas naquele local. Obviedade: espinhos arranham e ninguém gosta de ser
arranhado.
Alguns moradores da
rua se sentiam indignados com a prática religiosa. Não é questão de preconceito
religioso, a rejeição tem critério muitíssimo importante, é de autodefesa e
defesa da sociedade. Os pratos de comida expostos assim, ao céu noturno e
aberto, provocam a infestação de ratos. Todos nós sabemos que os roedores são
responsáveis pela proliferação de doenças. Eles transmitem hantavirose, raiva,
tifo murino, leptospirose, peste bubônica, sarnas e micoses. Algumas dessas
moléstias são mortais.
A professora
É dito que no Japão,
a figura do imperador recebe reverência de todas as pessoas da sociedade, mas
ele se curva apenas para um segmento dessa sociedade, os professores. Isso
demonstra inteligência, porque os educadores difundem conhecimento.
Dias atrás, a partir
do Diário do Grande ABC a mídia secular, com repercussão em blogs cristãos,
trouxe um caso pitoresco ocorrido na Escola Estadual Antônio Caputo, situada no
bairro Riacho Grande em São Bernardo do Campo. Um adolescente de quinze anos,
cuja família é praticante do candomblé, o pai Sebastião da Silveira, 64, é
sacerdote de cultos afros, acusa Roseli Tadeu Tavares de Santana, professora de
História, de ser responsável pelo bullying que ele sofre por parte dos colegas.
Segundo o rapaz, as zombarias aconteceram porque ela ora em sala de aula e
incentiva os alunos a orarem também, manifestando assim a fé cristã. O pai
processa o Estado de São Paulo por discriminação religiosa.
Ora, será que o
garoto não é agente provocador do bullying, não teria ofendido a religião
cristã no ambiente escolar em algum
momento? Ele vai à escola vestido de branco, porta colares extravagantes no
peito? Nós sabemos que a fase da adolescência é efusiva.
Líderes da Apeoesp
(Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo)
compareceram na escola, reuniram-se com a diretoria e a professora. Deixaram
seu departamento jurídico à disposição para auxiliar Roseli. A Apeoesp e a
Diretoria Regional do Ensino de São Bernardo concedem apoio afirmando que
religião faz parte do ensino de História.
A Secretaria Estadual da Educação frisa que não fará
comentários sobre o assunto até a conclusão da investigação. O prazo da
apuração é de um mês, prorrogáveis por mais 30 dias.
Roseli é moradora do
bairro onde situa a unidade escolar em que trabalha há aproximadamente cinco
anos Como educadora ela recebe elogios pela maioria dos estudantes, e também
tem declarações favoráveis de colegas de profissão. Ela mantém atividades
extracurriculares de combate ao uso de drogas.
Conclusão
A professora Roseli Tadeu continua a dar aulas na Escola
Estadual Antônio Caputo e o aluno continua suas atividades de aluno naquele recinto.
O Ministério Público abriu uma investigação para apurar as responsabilidades da
professora e da direção da escola. O promotor Jairo de Lucca informou que,
dependendo da providência que a Secretaria da Educação seguir, abrirá um
inquérito contra Roseli. Em sua única manifestação à imprensa, a educadora
disse por telefone que não reconhece ter cometido erro.
Não convém culpar sumariamente a educadora pelo caso do
bullying. Tal ação parece ser orquestrada, uma estratégia mascarada para fazer
os cristãos se retraírem.
A vigilância
sanitária deve prestar atenção na
situação de distribuição de oferendas em forma de pratos com alimentos nas
grandes metrópoles e até em áreas rurais. Os legisladores precisam se debruçar
sobre essas práticas religiosas e definir regras com vista ao bem dos cidadãos
brasileiros.
Gente, laicidade não
é o Estado ter postura contra a religião. É estar completamente neutro.
Portanto, a queixa contra a professora Roseli não tem fundamento e com certeza
a família do garoto não se beneficiará financeiramente com este caso.
E.A.G.
www.ubeblogs.net
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