Sinopse do livro Mensageiras da Ressurreição
O comissionamento de Jesus Cristo
dado às mulheres no Domingo de Páscoa, registrado no Novo Testamento, parece
não ter recebido da Igreja, no decorrer dos séculos, a merecida atenção. E o
livro Mensageiras da Ressurreição se propõe a resgatar esse
fato extraordinário, o qual mostra Jesus Cristo colocando as mulheres num
patamar antes nunca alcançado, ao apresentá-las no ápice de sua autonomia
espiritual, capacitadas por Ele para proclamar a mensagem da cruz ao nomeá-las
como as primeiras embaixatrizes da Ressurreição.
Hoje, estão as Igrejas
perfeitamente cônscias dessa realidade? Afinal já se passaram mais de dois mil
anos...
Tais questões são debatidas
focalizando, também, interpretações falaciosas de certas palavras de Paulo que
têm servido de óbice ao reconhecimento do espaço da mulher dentro da missão
evangelística. É colocada em destaque, também, a relevante atuação das mulheres
da igreja primitiva, pouco lembradas e mal e mal reconhecidas como primeiras
discípulas de Jesus, no capítulo do livro denominado “Atos das Apóstolas”.
É estabelecida, também, uma
comparação entre a situação das mulheres dos países não alcançados pelo
Evangelho que, em contraste com a situação das mulheres dos países cristãos,
continuam reféns do jugo representado pela crueldade das leis humanas até os
dias de hoje. É civilização versus barbárie.
Uma incursão pela história da
mulher no mundo, deixa ver o quanto ela tem sido vítima de discriminações
abomináveis por conta do preconceito chamado de “sexismo”.
Ao final de alguns capítulos do
livro, encontram-se reunidas frases de autoria de filósofos, intelectuais,
religiosos, cientistas e médicos famosos numa mostra da idéia que faziam da
mulher no passado, englobadas sob o título de “Memorial da Discriminação”. Inacreditáveis, estapafúrdios, cruéis e até
mesmo hilariantes são apenas alguns dos adjetivos para (des)classificar tais
pensamentos emitidos pela nata da intelectualidade através dos tempos.
No lodaçal de idéias falsas e
preconceitos em que se viu envolvida a figura da mulher, é como se o gênero
feminino tivesse ficado fora da Nova Aliança. Como se Jesus Cristo tivesse
vindo para salvar apenas a metade masculina da humanidade. Aliás, no ambiente
mundano, chegou-se a cogitar que a mulher não teria uma alma imortal,
colocando-se em dúvida até mesmo se seria humana.
O livro constitui-se num
verdadeiro clamor para que a mulher venha assumir o seu papel no contexto
espiritual, como instrumento nas mãos do Senhor, para realizar a missão
que atualmente lhe compete dentro da igreja, da família e da sociedade, a fim
de impedir a desestruturação familiar e social que, hoje, se processa de modo
acelerado - porque a maioria das mulheres não tem consciência da missão que lhe
foi proposta por Cristo.
São focalizadas, também, de
maneira didática as principais doutrinas a respeito da Ressurreição de Cristo, ou
seja, as diversas maneiras de entender esse fato extraordinário por parte dos
cristãos; e destacada a sua importância como fundamento da nossa fé, tal como
enfatiza o apóstolo Paulo em 1 Coríntios capítulo 15.
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